quinta-feira, 5 de abril de 2012




Quando as nuvens do dia se
findarem,
e o velho relógio baqueado
tinir ao encontro dos ponteiros
enferrujados,
lançarei o meu olhar ao
horizonte...
um pouco acima do ninho
do sol...
agora vazio,
iluminado apenas
pelas cores ofuscantes
de Dalva;
eterna deusa invejosa
do prateado lunar
a quem tenta imitar.
Nem sei por que esta inveja,
se é tão linda,
até mais brilhante que a rainha
do céu...
muito mias independente,
não precisa de rei
pra se fazer vista,
tem brilho próprio.
Dalva!
Demore-se um pouco mais,
deixe os meus olhos
absorver um pouco de
tua luz,
para nas noites de intenso escuro,
enxergar com o teu brilho

autor desse poema: JURANDY FRANÇA

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