ENTRE O BATENTE E A PORTA
por Jurandy França, segunda, 14 de Novembro de 2011 às 17:59
tenho que ir;
a razão me espera ao fim da curva,
brigou com a emoção;
sentimentos oostos também se vão,
cada um para o seu lado;
os da razão, frios, calculistas,
sóbrios;
os da emoção, lamejantes, avassaladores,
ébrios.
Desculpe a minha repentina pressa,
tenho que ir;
a aurora de um novo tempo, faz nascer raios de sol
no horizonte,
enquanto a dor do tempo velho se encolhe em delírios
ao por do sol...
não posso mais ficar,
deixo o espaço aberto de minha alma
em seus sonhos.
Tenho que ir;
deixo-lhe à sombra de minha luz,
esta não tem pressa de ir embora...
...Guarde-a bem!
Vai lá, abre à porta,
vire-me às costas, recue até a quina da
viga,
seguirei retllíneo,
sem olhar para trás;
afinal a razão me espera...
também tem pressa, muita pressa.
Dê-me apenas um sorriso,
iluminrá minhas noites escuras,
tocará de leve as cordas sonoras
do resto da minha emoção.
Desculpe a minha repentina pressa,
tenho que ir.
(poeta)
jurandy frança
poxa que legal esse poema adorei..gostei do penultimo e ultimo estrofe...
ResponderExcluirele escreve coisas lindas .. é um grande poeta tbm...adorei neide
ResponderExcluirquando a razão briga com a emoção é dificil pq ambas querem sentidos diferentes bjs neide!! lindo poema do seu amigo!!
ResponderExcluiresse poema é de autoria de meu amigo e poeta
ResponderExcluirjurandy frança..lindo né!! tbm amei esse poema!!!
obrigada por comentarem..bjs
Este homem é um poeta e tanto,meus parabéns....amei!!!!!
ResponderExcluirJá li algumas coisas no blog dele, é um poeta de muita sensibilidade, os poemas em forma de narrativas ficam cheios de vida.
ResponderExcluirEntre o batente e a porta, me deixou na soleira. rsrsrs.
bjs