terça-feira, 2 de outubro de 2012

À sombra do silêncio construída
pelos amantes
cobrem-lhes não só os corpos
que sofrem,

mas também a alma que
chora.
Olhares que se perdem no vazio
do imaginário,
desfocados e imaculadamente
distorcidos
seguem direção nenhuma.
Nada é tão audível
quanto o som desse silêncio,
chega a ser estridente,
cortante,
cruel.
Palavras que se engasgam,
são retidas,
reprimidas,
atiradas ao poços
profundo da alma
inquieta,
que debate-se em incertezas.
Visão embaçada
de amargo sabor,
toque indeciso,
nem ao menos sentido.
Sons roucos,abafados,
aroma de saudades.
O que outrora foi dito,
agora se mistura
à sinfonia de um dançar
lírico
de um som silencioso,
mudo e sem razão".
autor :(JURANDY FRANÇA)

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