terça-feira, 15 de maio de 2012


A amargura


Depois de horas dormindo minha mente despertou e senti novamente aquele vazio em meu peito, doía dentro de minh’alma, era tanto fascínio por uma pessoa, e esse desprezo estava me matando aos poucos.
Levantei meio zonza devido a chorar demais, lavei o meu rosto olhei-me no espelho e vi uma pessoa amargurada, sofrida e entediada.
Mas amar não significa isso, amar significa felicidade, quando amamos sentimos nossas vidas transbordarem de emoção, sentimos nosso corpo desejar esse sentimento, então isso, esse sofrimento não poderia fazer parte do amor, pois amar tem que significar ser feliz.
Fiquei por alguns minutos me observando, vi o quanto meu rosto estava sofrido e triste.
Abri a torneira à água gelada jorrava com muita intensidade, enchi minhas mãos e sorvi aquela magnífica benção.
Sentia – me melhor, já conseguia refletir sobre tudo e queria de todo modo tentar esquecer o fato e recomeçar outra vez.
Preparei um café forte e encorpado para que talvez o amargor desse café me acordasse desse pesadelo.
De repente ouvi o telefone tocar.
Corri em desespero para ver se era ele, ah! Se fosse ele, se eu pudesse ouvir aquela voz novamente, a voz do meu amor era bálsamo para os meus ouvidos, cada palavra sua soava como músicas em meu corpo, senti um arrepio de alegria misturado com emoção, talvez nem fosse a minha voz a chamar, talvez fosse outra pessoa, mas eu tinha a esperança de ouvi-lo mais uma vez dizendo que sentia a minha falta, tudo poderia mudar naquele instante, bastava apenas uma palavra e tudo seria diferente.

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