SELVAGEM PAIXÃO
Essa selvagem paixão, que se faz soberana,
Encravou-se em meu peito, de maneira sacana, Praticando o amor, de uma
forma mundana, Promíscua no ato, tal qual uma insana.
Enlaçou-me
de um modo, tão voraz e perfeito, Fazendo de tudo, com ardência e com
jeito, Pra deixar-me prostrado, num gozo satisfeito, A gemer convulsivo,
lambuzado em meu leito.
Esse amar diferente, que ela veio
ensinar, Sobrepôs meus desejos, e me fez dominar, Num entregar submisso,
sem nada falar, Aceitando suas taras, para o orgasmo alcançar.
Quando
nos devoramos, feitos dois animais, Somos dois trogloditas, parecendo
anormais, Que extraem um do outro, vibrações colossais, Elevando-nos ao
ápice, dos prazeres carnais.
Seu café da manhã, é um beijo na
boca, Seminua cavalga, com uma fúria tão louca, Sobre o falo se encaixa,
arrancando-me a roupa, A fazer alarido, aguçando a libido, com a sua
voz rouca.
Pra matar sua fome, viro super homem, a me desdobrar,
Não é uma nem duas, que podem fazer, seu tesão aplacar, O fogo que lhe
queima, não é qualquer um, que consegue apagar, E o meu prêmio final, é o
olhar triunfal, dessa fêmea a gozar.
Repetidos orgasmos, que ela
me faz ter, A excitar-me de um jeito, que só vendo pra crer, Minhas
ereções controlando, a seu bel prazer, Dita quando e onde, também como
fazer.
Insaciável se torna, na hora de amar, Começando na cama, e
não quer mais parar, Não descansa nem mesmo, quando vai se banhar,
Chamando-me manhosa, pra lhe ensaboar.
Não sei de onde arranca,
tamanho tesão, Meu sexo coitado, em plena exaustão, Já está calejado, e
até viciado, com os toques de mão, Que ela experiente, em carícia
envolvente, faz voltar à ereção.
Insaciável amante, a querer
sempre mais, Pra ela os orgasmos, não findam jamais, Seja dentro da
alcova, ou em pleno jardim, O desejo desperta, pra nova descoberta, o
que será de mim.
desconheço o autor fonte: quero aventuras
(Adriano Ferris)
Nenhum comentário:
Postar um comentário